
Em entrevista ao programa Revista Brasil da Rádio Nacional, o vice-presidente de Relações Trabalhistas Sindicais da Associação Brasileira de Recursos Humanos, ABRH – Nacional, Carlos Pessoa, falou sobre os cuidados que os candidatos devem ter para garantir uma vaga temporária. “A entrevista é fundamental, o candidato deve demonstrar interesse pelo trabalho. Numa loja, por exemplo, o candidato deve mostrar que tem aptidão para vendas”, disse.
O vice-presidente da ABRH disse também que a experiência é uma vantagem na disputa por um emprego, mesmo temporário. Entretanto, a demanda por mão de obra faz com que as empresas deem chance também para os candidatos inexperientes. “O que se observa mais, ainda hoje, é a experiência do candidato, mas nessa época de fim de ano aparecem oportunidades para quem não têm experiência, principalmente os jovens”.
Carlos ressaltou ainda que se o contratado tiver bom desempenho ele pode se tornar um empregado efetivo. “Tudo é importante nesse momento, é importante ele ser um bom funcionário, ter atitudes corretas. Essa é uma grande chance de seleção. O empregado tem seis meses para mostrar serviço”.
As regras para os contratos temporários não são muito diferentes dos contratos efetivos. A jornada de trabalho é em média de oito horas por dia, ou 44 horas semanais. Os empregados têm todas as garantias trabalhistas, décimo terceiro e férias proporcionais e salários equivalentes ao dos empregados fixos. Direitos regulamentados pela Lei 6.019, em vigor desde janeiro de 1974. Para as empresas, a vantagem está nos encargos sociais que são menores.
As contratações geralmente começam a partir do dia 15 de outubro. O prazo de contrato é de seis meses, podendo excepcionalmente, com a autorização das delegacias de trabalho, que hoje são as superintendências do trabalho, ser prorrogados por mais 90 dias.
Fonte: Agência Brasil.
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