domingo, 27 de dezembro de 2009

Oito ou Oitenta

Como muitas coisas têm mudado na minha vida ultimamente, resolvi mexer também na minha lista de contatos no MSN. Excluí várias pessoas. Reduzi o numero de contatos para dar atenção aos meus amigos mais próximos. Um belo dia, lendo os meus e-mails, encontrei a mensagem de uma garota pedindo satisfações porque eu a tinha excluído. Isso ficou claro, pois ela achava impossível que eu estivesse a tanto tempo off-line.
Com toda a paciência e educação do mundo, respondi que eu não a tinha excluído, mas que havia feito uma limpeza em todo o rol de contatos deixando apenas os mais chegados. Achei que ela entenderia a minha explicação.
Para a minha surpresa ela não entendeu. Outro dia estava checando minha caixa de mensagens, achei outro e-mail dela. Curta e grossa ela me perguntou: “Resumindo, você me excluiu?”
O que ela esperava? Que eu tivesse respondido o primeiro e-mail dizendo apenas: “Sim, te exclui! E ponto final.”
Porque será que existem pessoas que são tão extremistas a esse ponto? Não acredito que uma pessoa assim seja feliz.
Nem tudo na vida é “oito ou oitenta.” As pessoas não são simplesmente lindas ou horríveis, inteligentes ou burras, boas ou más e ricas ou pobres. Há uma gama enorme de tipos entre todas essas extremidades, sem contar que tudo na vida é relativo.
Só para dar um exemplo dessa relatividade: se uma pessoa te agredir fisicamente, o que você vai achar? Que essa pessoa é boa ou má? Para o masoquista essa pessoa será boa. Entenderam? Tudo depende do ponto de vista do observador.
Eu prefiro as mulheres extremamente magras enquanto os meus amigos preferem as mais cheinhas. Onde eu vejo beleza, eles vêem um saco de ossos; onde eu vejo gordura, eles vêem gostosura.
Então o que eu quero passar aqui é que não julguem as atitudes das pessoas sem antes verem tudo de um outro ângulo. Tente inclusive olhar o ponto de vista de quem você está julgando.

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